sábado

Hipertesão

A hipertensão é um dos principais agravos á saúde no Brasil.



Oi, hoje vamos falar sobre um assunto que assusta grande parte da população de São Paulo e Nova Iorque.

Eleva o custo médico social, principalmente pelas suas complicações, como as doenças cérebro-vascular, arterial coronariana e vascular de extremidade, além de insuficiência cardíaca e da insuficiência renal crônica.



Desde de 1963, as doenças cardiovasculares superaram as outras causas de morte, sendo responsáveis atualmente por 27% dos óbitos.

A hipertensão foi chamada a "assassina silenciosa" porque geralmente não apresenta sintomas até que a doença esteja no seu último estágio.

Ao contrário do que muitos pensam, não é possível que uma pessoa sinta sua própria pressão arterial.

O único meio de saber se sua pressão arterial está alta é fazendo a medição com um aparelho de pressão, o esfigmomanômetro.

Recomenda-se que sejam realizadas no mínimo 3 medidas numa única consulta e pelo menos em duas ocasiões diferentes.

Como a hipertensão não apresenta sintomas até que as complicações se manifestem, cerca de metade de todas as pessoas que sofrem de hipertensão, ou hipertensas, ignoram que tenham um problema.


Tipos de Hipertensão


•Hipertensão Essencial.
•Hipertensão Secundária


–Renal: hipertensão renovascular, doença renal crônica.
–Endócrina: hipotireoidismo, hipertireoidismo.
–Cardiovascular: rigidez da aorta, poliarterite nodosa(inflamação necrosante nas artérias musculares)
–Neurológica: apnéia do sono, elevação da pressão intracraniana

Cerca de 90 a 95% dos casos, são aparentemente primários(hipertensão essencial). Dos 5 a 10% restantes, a maior parte é secundária a doença renal.

Na maioria dos casos, a hipertensão permanece num nível razoável e moderadamente estável durante anos a décadas, a não ser que ocorra infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca ou acidente vascular cerebral.



Cerca de 5% dos hipertensos exibem uma pressão arterial rapidamente crescente que , se não tratada, leva a morte dentro de 1 a 2 anos. Essa forma é denominada de hipertensão acelerada ou maligna (pressão diastólica >120 mm Hg)

Causas

Influência Genética


  • •Defeito na homeostasia
    renal do sódio.
    •Vaso constrição funcional.
    •Defeito no crescimento e na
    estrutura do músculo liso funcional.


Fatores Ambientais



  • •Estresse.
    •Obesidade.
    •Tabagismo.
    •Inatividade Física.
    •Consumo excessivo de sal.


Tratamentos


O equipamento, denominado RespeRateTM, analisa a respiração do paciente, criando padrões de som que guiam o paciente a reduzir a taxa respiratória através de exercícios de respiração. Após cada exercício de 15 minutos, a taxa de respiração comum volta ao normal. Em poucas semanas de uso, a pressão sangüínea pode ser reduzida sem efeitos colaterais.



O medicamento que teve a maior saída (2.732 cartelas com dez compridos) foi o ácido acetilsalicílico de 100 mg (AAS). Nessa dosagem, o medicamento é usado como coadjuvante no tratamento para hipertensão.

Intervenção da Atividade Física na Hipertensão


O desenvolvimento tecnológico decorrente da industrialização, a formação e a urbanização das grandes metrópoles trouxeram conseqüências ligadas diretamente à saúde da população.

Uma comunidade que, outrora, era naturalmente dinâmica e sujeita a poucos fatores estressantes, passa a conviver com problemas relacionados com a inatividade, dentre eles a obesidade, a hipercolesterolemia, a ansiedade e a hipertensão arterial (Chobanian et al., 2003).


Tipo de exercício.


Os exercícios isométricos impõem carga pressórica ao coração, aumentam consideravelmente a pressão diastólica, com menor aumento da FC. Em hipertensos leves a moderados, o exercício isométrico resulta em aumentos ainda maiores na PAS e PAD. (Ogden, Lydick & Whelton, 2000).

Fagard (2001), o treinamento com pesos para esses indivíduos deve ser prescrito usando-se de baixas cargas e muitas repetições.



O exercício dinâmico realizado regularmente em hipertensos leves a moderados gera decréscimos significativos nos níveis de PAS e PAD tanto em repouso como em esforço, após período de treinamento (Xin et al., 2001; Chobanian et al., 2003; Pitt et al., 2003).

Exercício físico aeróbico e a hipertensão arterial sistêmica (HAS)


Intensidade
Habitualmente, recomendam-se intensidade de exercício na faixa de 40 a 85% da capacidade funcional, dependendo do estado clínico do hipertenso.

A prescrição de intensidade deve também considerar os hábitos atuais de exercício do indivíduo. Recomenda-se nas primeiras semanas atividades moderadas (40 a 60% da capacidade funcional).


Duração
A duração pode ser determinada, empiricamente, baseada nas respostas individuais, segundo Dahlof, Devereux & Kjeldsen (2002), é consenso da Liga Mundial da Hipertensão que se recomende uma sessão de exercícios de 20 a 30 minutos.

As alterações na duração e intensidade de um programa de exercícios devem ser individualizadas e baseadas na capacidade funcional, no estado de saúde, nos objetivos e metas e na resposta a atividades específicas.

Freqüencia do Exercício

A freqüência das sessões depende, em parte, de sua duração e de sua intensidade. Preconizam-se de três a cinco sessões semanais, das quais uma ou duas podem ser realizadas de maneira recreativa. Embora algumas pessoas possam ter mais benefícios em um programa que envolva doses moderadas de exercícios diários (Fagard, 2001; Chobanian et al., 2003; Cushman et al., 2002).




Hipertensão tem cura???
Não, mas com a supervisão de um médico e mudando alguns hábitos ela pode ser controlada.


Cuidados básicos

  • –Reduza a ingestão de sal
    –Reduza o consumo de álcool
    –NÃO FUME
    –Evite alimentos gordurosos
    –Faça exercícios físicos
    –Controle o estresse
Conclusão

A hipertensão está totalmente relacionada com o estilo de vida das pessoas, seus hábitos, trabalho, estresse e inatividade física.

Estando um pouco relacionada com os grandes centros urbanos, mas mais com o estilo de vida.

Nova Iorque e Tókio são megalópoles, “cidades que não dormem”, no entanto o índice de hipertensos em Nova Iorque é muito maior do que em Tókio, pois o estilo de vida dessas pessoas são totalmente diferentes.

O papel do exercício, como coadjuvante ao tratamento não farmacológico é uma alternativa à adição de novas drogas, ou aumento das doses da medicação usada.


Em relação à dificuldade de aceitação a longo prazo dos regimes de exercícios os efeitos benéficos da atividade física na HAS, assim como em outros fatores de risco cardiovasculares devem ser considerados.



Muitos estudos ainda deverão ser realizados, com maior controle das variáveis intervenientes para que determinem com maiores detalhes os mecanismos pelos quais o exercício físico, de fato, reduz os níveis tensoriais de indivíduos hipertensos, dando embasamento experimental mais forte às pesquisas atuais.


Bibliográfia

Livro
–Cotran, Kumar, Collins; Patologia estrutural e funcional; 6º edição.

Internet
http://www.saudenainternet.com.br/
www.efdeportes.com/efd77/af.htm

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