segunda-feira

Comida traz felicidade? Saiba como alimentos influenciam nosso humor

Oi pessoal,

Nutrientes afetam nosso ânimo e podem potencializar nossa disposição e bom humor; entenda como determinados alimentos podem proporcionar mais alegria e prazer do que outros - e sim, o chocolate é um deles.


Nem todos os pratos de comida que experimentarmos vão nos proporcionar o mesmo grau de bem-estar, independentemente do sabor ou de quão bem preparados estiverem. Há alimentos que estimulam mais determinados neurotransmissores do que outros.

Por exemplo, existem componentes em carnes, laticínios, frutas e verduras que estimulam a produção de serotonina e endorfinas, segundo pesquisa de Peter J. Rogers, do departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Bristol, no Reino Unido. Por outro lado, de acordo com pesquisadores da Universidade de Warwick e a Faculdade Dartmouth, é importante consumir porções pequenas de frutas e verduras ao longo do dia para manter o bem-estar físico e mental.

Comer não consiste apenas em se alimentar ou obter prazer imediato; também significa “hackear” convenientemente nosso cérebro. Os alimentos, afinal, atuam em parte como as drogas em nosso corpo, e seu uso e abuso podem ter efeitos semelhantes. As batatas fritas, por exemplo, foram comparadas à maconha por seu poder de dependência, segundo um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Italiano de Tecnologia de Gênova, em colaboração com a Universidade da Califórnia, nos EUA. E uma equipe de pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Duke e da Universidade de Melbourne descobriu que as drogas que causam dependência, como a cocaína ou a heroína, ativam as mesmas células nervosas e conexões cerebrais que o sal que usamos para cozinhar. (dá pra acreditar!)
Não à toa, Hipócrates, o pai da medicina moderna, uma vez declarou: “Que teu alimento seja tua medicina e tua medicina seja teu alimento”. De fato, muitos alimentos que consumimos hoje foram, um dia, utilizados como medicamentos. A Coca-Cola, por exemplo, foi criada no fim do século 19 por um farmacêutico para tratar dor de cabeça, impotência e dispepsia. O refrigerante 7-UP, de limão, era usado no início do século 20 como soda para aliviar a ressaca. O criador da Pepsi, Caleb Bradham, também acreditava que sua bebida melhoraria a digestão porque continha pepsina, uma enzima digestiva. O quinino, ingrediente usado na água tônica, era usado no Reino Unido contra a malária; acrescentavam gim para que o sabor ficasse mais agradável, e assim nasceu a gin-tônica.
E por mais que os alimentos possam afetar nosso estado de ânimo, nosso estado de ânimo também pode afetar nossa seleção de alimentos. O exemplo mais óbvio é que as pessoas comem alimentos menos saudáveis quando estão tristes, segundo um estudo realizado nos EUA em 2007.
Finalmente, o contexto em que se consome a comida e nossa experiência passada com determinados alimentos também afeta nossa resposta emocional. Por exemplo, uma pessoa que pensa que beber uma xícara de café aumentará o estado de alerta pode sentir-se mais alerta, inclusive depois de tomar café sem cafeína. O poder do placebo também pode propiciar que o chocolate nos faça sentir mais felizes, ainda que na realidade não estejamos ingerindo as substâncias que produzem esses efeitos.
Podemos seguir dietas em função de como elas atuam em nosso estado de ânimo. Podemos ler livros sobre “mood food”. No entanto, mesmo que ainda não dominamos completamente seus efeitos, devemos ter em mente que o poder dos alimentos é incomensurável. E se isso parece desencorajador, você sempre pode comer uma barra de chocolate.
O bom senso e sempre pensar na sua saúde faz toda a diferença.
Boa Semana,
Personal Trainer Bárbara Campana

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